Por Monalisa Reis
EEntendida como forma de
associativismo econômico, a pesca é uma atividade econômica que tem grande
destaque na Península Itapagipana. Isso se deve ao vasto meio marítimo, o qual
possibilita as diversas formas de sobrevivência da população. Portanto, boa
parte das pessoas desse local encontra-se economicamente ativa por meio dessa
atividade. Nesse sentido, na Península existem 2 grupos principais de
pescadores: Um composto por 25 pescadores, no bairro da Ribeira e outro,
localizado em Monte Serrat, sendo este o maior grupo.
O grupo da Ribeira, de menor porte,
atua no eixo Ribeira-Plataforma, utilizando mecanismos artesanais, numa média
mensal de 180 kg. A pesca é feita em embarcações precárias conhecidas como
catraias, que consistem num barco a remo, de 4,5m, com uma vela pequena
improvisada (Traquete), muitas vezes feita de saco de farinha. O peixe é
vendido a comerciantes do local. A pesca mais proveitosa ocorre no período de
setembro até a Semana Santa e, nos meses de abril até agosto, há uma queda de
produção de quase 50%.
O segundo grupo, pertencente ao Monte
Serrat – realiza a pesca em mar aberto. É ligado à colônia de Pescadores de
Salvador e tem desenvolvido um projeto especifico para aquisição de barcos. No
entanto, o que se verifica, apesar da relevância, é a ausência de investimentos
por parte dos órgãos responsáveis por essa demanda, isto é, direcionado à área
pesqueira.
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